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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Santa Catarina rejeita doação do Hospital Sírio Libanês...




          Estava eu em Santa Catarina a passeio no final de novembro, quando ao assistir um telejornal local fiquei chocada – ou pelo menos, tão chocada quanto estavam os apresentadores do mesmo...
          A notícia é praticamente inacreditável... O renomado Hospital Sírio Libanês, através de seu trabalho de filantropia, decidiu doar para o Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, um aparelho de radioterapia – o KD2 – com 1 ano de uso e avaliado em R$ 1 milhão. Porém, a funcionária da Secretaria Estadual de Saúde, Maria Teresa Locks (que bem poderia passar a ser chamada “Maria Loca”), desqualificou Balneário Camboriú para receber o mesmo. Conforme averiguado, a tal funcionária chegou a trocar e-mails com Maria Inês Pordeus Gadelha, do Ministério da Saúde, nos quais se dizia chocada com a doação por parte do respeitado hospital, não entendendo o motivo para tal.
          A doação do aparelho para Balneário Camboriú estava confirmada e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) manifestou parecer favorável. O Hospital Sírio Libanês também se encarregaria do treinamento de profissionais para operar o aparelho. Atualmente os pacientes com câncer de Balneário Camboriú e região tem de se dirigir a Blumenau para passar pela radioterapia... O que passou pela cabeça desta mulher?!
          Como pode estar em posição de tomar tal decisão uma pessoa tão desqualificada para analisar oque é melhor para seu Estado?! Se dar ao luxo de recusar o equipamento, embora o Estado não possua nenhum semelhante?!
          Mediante o apelo por parte da Secretaria Estadual de Saúde para que a concretização da doação fosse evitada, o equipamento foi transferido para uma instituição de Brasília.
          Autoridades locais, como o vereador Dão Koeddermann (PSDB), estão empenhadas em averiguar o que motivou a atitude de Maria Teresa Locks, bem como em apurar a responsabilidade por tal desrespeito para com a saúde pública. Mas a responsabilidade por cobrar respostas para este ato tão improvável é principalmente da população, que paga seus impostos e, consequentemente, paga o salário da mencionada funcionária despreparada para tomar tais decisões.
Jornal Tribuna Catarinense

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