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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Família do pequeno Miguel pede justiça!



          A mais de dois meses, a família de Miguel Ricci (9) espera justiça para o misterioso incidente ocorrido nas dependências da Escola Adventista, em Embu das Artes/SP.
          O desenrolar do caso até o momento é vergonhoso e, coloca severamente em dúvidas a credibilidade de escolas particulares, que por cobrarem altas taxas, dão a falsa ideia aos pais de que seus filhos – que muitas vezes lá são mantidos com dificuldades –, além de educação de qualidade, também encontram-se protegidos após passarem pelos portões.
          O ponto de interrogação paira no ar... Pois, conforme noticiado, após Miguel ter sido baleado por um colega de aula – que ainda permanece com a identidade protegida pela escola -, foi conduzido, ainda com vida, a um hospital distante pelo próprio diretor da instituição. A cena do crime foi limpa e, ninguém viu ou ouviu nada que leve ao nome do coleguinha que efetuou o disparo – e, consequentemente ao seu responsável legal. Parece piada, mas tenho certeza que não soa nada engraçado aos ouvidos dos pais da vítima...
          Em um telejornal, o advogado da escola declarou os funcionários da mesma como “inocentes”, ou seja, que os mesmos não deram-se conta da tragédia quando foram socorrer o menino e porisso, procederam daquela forma. Rá, rá, rá!!! Será que o tal advogado acha que nós, telespectadores, temos retardo mental?! Disse ainda, que um disparo de calibre 38, quando não “atravessa” a vítima, provoca pouquíssimo sangramento externo, o que fez com que os funcionários da escola, pensassem ter se deparado com ferimento decorrente de uma briga entre os garotos.
          Então, me pergunto: Quem será o poderoso pai, que tem conseguido manter o sigilo sobre a identidade de seu filho – além da sua própria, é claro - ? E, como estará a consciência dos professores e funcionários que tem dormido a noite – ou não – com este incomodo segredo?
          Como todos os que rogam por justiça e não silenciam diante da impunidade aparente, ficarei aguardando que os envolvidos ouçam seus corações, e ousem colocar-se no lugar dos pais, que em um dia como qualquer outro, deixaram seu filho na escola e buscaram um corpo sem vida...

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