Há anos não sabemos mais o que são estações do ano definidas,como lembro de meus tempos de criança – e de minhas festas de aniversário a portas fechadas, longe do clima frio de abril. Em pleno inverno gaúcho, por muitas vezes, temos agora de tirar nossas regatas do fundo do armário e encostar os chinelos de pêlo, seja por uma tarde ou uma semana – o tal veranico, que já não acontece apenas em maio.
Calor, já estamos a sentir a mais de mês, mas a partir de hoje é oficial: Mais um verão se apresenta e, nas ruas, os ânimos começam a exibir a empolgação que a estação sugere.
Aquela dieta, que vinha sendo empurrada com a barriga – literalmente – desde as primeiras oportunidades no ano de pôr as pernas de fora, agora parece plano de guerra. Coitado do corpo que passa, da noite para o dia, da abundância à miséria. E que este, dê um jeito de ficar em forma em 3 ou 4 dias pois, nas festas de final de ano, seus donos querem estar na praia e, de preferência, sem canga...
Maluquices de lado, verão é época exatamente de sair da zona de conforto. Chega de edredon e caixa de bombons, em frente a TV. Chega de fondue em Gramado. Chega de rodízios – de pizzas, filés, massas, etc – e taças de vinho tinto para aquecer o corpo. Agora está na hora de exercitar-se ao ar livre, andar por aí a noite, sentindo o vento no rosto – ou talvez a maresia, se você tiver a sorte de estar na praia -, sair com os amigos para tomar um chopp – ou, se preferir, um Martini -, andar de mãos dadas tomando sorvete... Relaxar!
Roupas com mais colorido, acessórios divertidos, cabelos dourados do sol, sorrisos que transbordam... O verão deveria ter trilha sonora própria, que traduzisse a alegria e a leveza que a estação traz à alma! Olá verão! Bons ventos o tragam!
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